sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mágoas

Mágoas

Mágoas aparecem nos momentos mais contentes
E como o vento nos leva para o lado contrário.
Mágoas guardadas no armário
Mágoas me tornam solitário e o escapulário me consola.

Consolo solo é poema
Consolo no colo é pedido de sexo
Esses momentos de nexos quebrados se chamam mágoas
Se tornam águas derramadas por olhos magoados
Como um gigante amuado.
Todas se superam
Outras nem se esperam
Chocam-se, surpreendem e não se entendem

Mágoa é estado da alma calada, imóvel
Por tantas se passam
Algumas ficam
Outras se esquecem e não se identificam

Tenho um cemitério de mágoas
Todas mortas e inabaladas
Nenhuma viva em mim
Mágoas têm início, meio e fim.

Rio, 17.11.2008

Um comentário:

Dayane disse...

Isso tem que ir para um livrooo. rs
saudades, bjss