Ano novo
novamente a vontade de renovar a vida
desentortar as idas e vindas
me perder numa ilha, desligar essa pilha
que me deixa no automático
Ano Novo
Quebro o meu ovo e nasço de novo
Num novo óvulo
Orvalho novo
Removo o amargo
Embrulhe rasgado em nova surpresa.
Ano Novo
Vestes brancas
Ofuscadas lâmpadas
Sem gênio, sem pedidos
Longe dos amigos queridos
Mitos, superstições
Novos apagões
Vem o sol e se repõe.
Re-põe
Põe
Poe-sia
Poesia.
Rio, 1° de Janeiro de 2010.
Rodrigo Luz
Um comentário:
PERFEITO ³ !!!!
Beijos ♥
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