sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano novo
novamente a vontade de renovar a vida
desentortar as idas e vindas
me perder numa ilha, desligar essa pilha
que me deixa no automático

Ano Novo
Quebro o meu ovo e nasço de novo
Num novo óvulo
Orvalho novo
Removo o amargo
Embrulhe rasgado em nova surpresa.

Ano Novo
Vestes brancas
Ofuscadas lâmpadas
Sem gênio, sem pedidos
Longe dos amigos queridos
Mitos, superstições
Novos apagões
Vem o sol e se repõe.
Re-põe
Põe
Poe-sia
Poesia.

Rio, 1° de Janeiro de 2010.
Rodrigo Luz

Um comentário:

Dhebora Hevelin disse...

PERFEITO ³ !!!!

Beijos ♥